CIDADE DE ITAPAJÉ

Itapajé: Entre o Silêncio e a Corrupção Itapajé, no coração do Ceará, tornou-se o retrato cru de uma política doente.Campanhas marcadas por compra de votos, prisões e mortes mostram que o poder local se afastou da ética e se aproximou da podridão. O que deveria ser disputa de ideias virou mercado de almas — onde o político compra, e o eleitor se vende. A política do dinheiro e da vergonha Em cada esquina, repete-se a velha prática: o político suja as mãos com dinheiro fácil, e o eleitor estende a sua. O voto virou produto. O homem custa um preço, a mulher outro. Em Itapajé, o processo eleitoral é uma feira onde se vende consciência e se compra silêncio. A banalização da morte Em 2025, 29 pessoas foram assassinadas a bala no município. A violência deixou de ser exceção — tornou-se rotina. Matar já não choca, não mobiliza, não assusta. Muitos crimes sequer passam por exame de necropsia. Inquéritos desaparecem, provas se perdem, e o silêncio das famílias é comprado com pequenas quantias. Aqui, a impunidade é regra, e a vida humana parece não ter valor. Corrupção e assédio: o poder que apodrece Enquanto o desemprego destrói o futuro de milhares, a política virou moeda de troca: voto por dinheiro, voto por favor, voto por promessa. Nos bastidores, o cenário é ainda mais repugnante. Há denúncias de assédio durante viagens com doentes para Fortaleza, Sobral e Itapipoca. Políticos que deveriam cuidar do povo aproveitam a fragilidade alheia para satisfazer seus interesses. Muitos ostentam famílias “de fachada”, enquanto escondem filhos fora do casamento. O luxo dos poucos e a seca dos muitos Itapajé tornou-se especialista em corrupção. O político vive como rico, o povo como servo. A cidade amarga mais de um ano sem água, mas o prefeito é aplaudido pelos mesmos bajuladores de sempre — os que mudam de lado conforme o poder muda de mãos. A lealdade, aqui, tem dono e preço. Uma cidade à deriva Itapajé perdeu o rumo. Perdeu a vergonha.O discurso político virou piada, a justiça virou silêncio, e o povo — cansado — parece ter desistido de acreditar. Se nada mudar, Itapajé deixará de ser cidade para virar símbolo: o exemplo de como a corrupção, a impunidade e o medo destroem não apenas governos, mas também a alma de um povo. Irapuan MonteiroNocaute!
Itapajé, a cidade pintada de verde: quando o poder colore até o cemitério.

A cidade de Itapajé vive dias em que o poder tem cor — e ela é verde. O atual prefeito, apaixonado pela tonalidade de seu partido, transformou o município em uma vitrine partidária. Não escapou nada: prédios públicos, praças, e até o Cemitério Municipal foram pintados para refletir sua marca política. Mas por trás da tinta, o que se vê é arrogância, abuso e manipulação. O gestor, conhecido por seu temperamento autoritário e agressivo, comporta-se como dono da cidade. Usa a fé, as igrejas e as promessas como ferramentas de controle sobre uma população que luta diariamente contra a fome e o desemprego. Durante o Dia de Finados, o que deveria ser um momento de respeito e silêncio virou palco de propaganda. O prefeito transformou o cemitério recém-pintado em cenário de comício: distribuiu água mineral, ofereceu exames médicos e posou como benfeitor diante das câmeras. Uma encenação planejada, que revela mais sobre sua ambição do que sobre qualquer gesto de humanidade. Houve quem achasse o cemitério tão bonito que brincou em se “suicidar para ser sepultado ali”. Outras pessoas disseram que voltariam para “passear” entre os túmulos. Cenas grotescas, que mostram como a carência e o assistencialismo distorcem a dignidade de um povo que precisa de emprego e não de favores. Itapajé vive sob o peso do silêncio. Muitos se calam — ou se vendem — para manter o pouco que têm. A miséria, combinada com o medo, faz do povo refém. O mais triste é ver padres e pastores, que deveriam ser voz de esperança, cedendo ao jogo do poder e entregando, junto com sua autoridade moral, as almas dos fiéis. Como disse o presidente Lula certa vez, “o político é vítima do eleitor”. Mas em Itapajé, é o eleitor que vem sendo vítima — da arrogância, da manipulação e da cor que pinta uma cidade inteira com o tom do autoritarismo. Irapuan Monteiro
Saúde de Itapajé enfrenta colapso, denuncia vereador.

Ernando Mesquita denunciou na sessão desta quarta-feira, na Câmara Municipal, que a saúde de Itapajé atravessa uma grave crise. Médicos, dentistas e enfermeiros ainda não receberam os salários do mês de setembro, o que compromete o funcionamento de diversas unidades de saúde do município. O parlamentar relatou que os profissionais não possuem contratos formais com o Instituto IESP, responsável pela gestão do sistema, e que a falta de vínculo legal impede a segurança jurídica e o cumprimento regular das atividades. Parte dos servidores suspendeu o atendimento, enquanto outros continuam exercendo funções sem remuneração. O terceiro turno, que funcionava na gestão passada para atendimento noturno, não existe na administração atual, prejudicando pacientes que dependem do atendimento fora do horário comercial. Alguns PSFs operam somente no turno da manhã, outros permanecem fechados, deixando a população sem acesso a consultas, exames e procedimentos básicos. A equipe de enfermagem mantém o atendimento, mas não consegue substituir médicos e dentistas, e o sistema funciona de maneira parcial e insuficiente para a demanda da população. O parlamentar destacou que a Câmara Municipal aprovou recentemente um aumento salarial para dentistas, que deveria corrigir a remuneração dessa categoria, mas que o aumento não teve o efeito porque os salários foram cortados: cerca de três mil reais dos médicos e mil e duzentos dos dentistas. Parte do salário-base também foi reduzida, anulando o benefício aprovado e prejudicando o pagamento integral dos profissionais. Ele afirmou que a medida da prefeitura prejudica todos os servidores, demonstra falta de planejamento e cria insegurança para quem depende da remuneração para exercer a profissão. Médicos, dentistas e enfermeiros não trabalham sem pagamento completo, e a paralisação parcial do atendimento reflete o impacto direto sobre a população que não consegue renovar receitas, realizar consultas ou acessar serviços essenciais. O Instituto IESP recebe os valores da prefeitura para administrar o sistema, mas não repassa os recursos aos profissionais. Ernando afirmou que não há supervisão nem fiscalização adequadas sobre contratos, pagamentos e execução das atividades, gerando falhas graves na prestação de serviços. A população sofre com a paralisação, o atraso nos salários e os cortes, que impedem a continuidade das consultas, exames e acompanhamentos médicos. A falta de contratos formais, atrasos salariais e cortes indevidos afetam a estrutura do sistema de saúde, sobrecarregam a equipe de enfermagem e comprometem a prestação de atendimento à população. A responsabilidade é da gestão municipal e do Instituto gestor, que precisam prestar contas sobre a execução dos pagamentos e regularizar a situação dos contratos. Ele solicitou que o secretário de saúde e o prefeito adotem medidas imediatas para regularizar salários, reverter cortes e restabelecer o terceiro turno, garantindo atendimento à população fora do horário comercial. A paralisação dos serviços impacta toda a população, que enfrenta dificuldades para receber consultas, renovação de receitas e exames de rotina. Ele afirmou que a situação exige providências imediatas da prefeitura e do Instituto IESP, com fiscalização rigorosa e medidas corretivas para garantir que médicos, dentistas e enfermeiros recebam salários completos e possam prestar atendimento regular. O relato mostra que a terceirização da saúde no município não cumpre os objetivos propostos. Os salários cortados, o aumento anulado e a ausência de contratos formais indicam falhas graves na administração do serviço público. Pacientes continuam sem atendimento adequado e profissionais trabalham em condições precárias, comprometendo o direito da população à saúde básica. Nocaute! A NOSSA VOZ É A NOSSA FORÇA!
NOCAUTE A VOZ DO POVO.

Cidade de Itapajé: uma cidade dividida e o desafio da consciência política. Nocaute a voz da comunidade: A cidade de Itapajé, vive um cenário de forte polarização política, mas sem que essa divisão resulte em avanços reais para a população. O que se observa é uma disputa marcada por desinformação, paixões e promessas que pouco dialogam com os verdadeiros problemas da comunidade. Segundo dados do Censo 2022 do IBGE, Itapajé tem 46.426 habitantes, e 20,9% da população com 15 anos ou mais é analfabeta. O índice, é considerado alto, e evidencia o desafio da educação e da inclusão social no município. A falta de oportunidades e de qualificação contribui para que muitos cidadãos fiquem vulneráveis a discursos políticos superficiais. Nas ruas, a realidade é dura. O número de pessoas pedindo ajuda aumentou visivelmente. São famílias e trabalhadores que, diante da falta de emprego e de políticas públicas efetivas, vivem de pequenas doações e esperanças. Muitos relatam o sentimento de abandono e desilusão com a política local. “É triste ver tanta gente desacreditada, vivendo de migalhas. A população precisa de dignidade, não de promessas”, comenta um morador que preferiu não se identificar. O Nocaute procurou vários especialistas que apontam que a falta de educação política e de debate público qualificado favorece a manipulação e a manutenção do atraso. A polarização, sem propósito e sem diálogo, acaba dividindo a cidade e impedindo que a comunidade avance unida. O Nocaute reforça seu compromisso com a informação verdadeira, o debate respeitoso e o fortalecimento da cidadania. Nosso papel é dar voz ao povo, ouvir diferentes opiniões e contribuir para uma sociedade mais consciente e participativa. “O microfone do Nocaute está aberto para todos que querem o bem de Itapajé, que amam Itapajé. Acreditamos na força do diálogo e da união”, destaca a direção do Nocaute. Participe!Envie sua opinião, sugestão ou relato para o WhatsApp 85.99812.0227. Sua voz também constrói a Itapajé que queremos! Nocaute a voz do povo! Nocaute!
VEREADOR MENTIROSO DE ITAPAJÉ

O vereador que mentiu ao vivo – A verdade sobre o processo contra Yuri Rocha. Senhoras e senhores ouvintes,Amigos de Itapajé e região,Bom dia, mas bom dia mesmo. Hoje, o Nocaute entra em tatame pra defender aquilo que é essencial em qualquer democracia: a verdade dos fatos.Porque quando a mentira ocupa o microfone, o silêncio vira cumplicidade. E aqui, no NOCAUTE ninguém vai se calar diante do que é grave. Vamos direto ao ponto:O vereador Yuri Farias Rocha mentiu publicamente nos microfones da rede Globo de Itapajé.Mentiu ao dizer que não sabe de processo nenhum.Mentiu ao afirmar que nunca foi intimado.Mentiu ao fingir surpresa com documentos que ele — e seus advogados — já conhecem há meses. Durante entrevista concedida ontem a uma emissora do município, o vereador disse, com todas as letras: “Nunca fui intimado. Nunca recebi nada oficialmente. Só sei por causa de grupos de WhatsApp. Recebi uns PDFs mas não sei se é verídico.” E ainda tentou dar um ar de tranquilidade, dizendo: “Minha campanha foi entregue nas mãos de Deus.” Senhoras e senhores ouvintes,Não se trata aqui de fé.Fé é algo sagrado.O que está em jogo é a responsabilidade pública de um representante eleito, que agora tenta se fazer de desinformado pra escapar de uma acusação muito séria. O que Yuri Rocha tenta negar é uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral — a famosa AIJE — que existe, tem número, tramita na Justiça Eleitoral de Itapajé desde setembro de 2024, e investiga compra de votos durante a campanha eleitoral. O processo é o de número 0600750-13.2024.6.06.0041.Foi protocolado pela coligação Amor pelo Itapajé.E tem como foco o grupo político de prefeito, aliado direto de Yuri.A acusação é clara: captação ilícita de sufrágio, o nome técnico pra compra de votos. E não é denúncia vazia.Há provas, há documentos, há apreensões feitas pela Polícia Federal, autorizadas por decisão da juíza eleitoral da 41ª Zona. Quer saber do que se trata? Uma agenda física foi apreendida — com nomes de eleitores, telefones e anotações de valores entregues.Essa agenda está ligada à coordenadora de campanha Priscila Aquino Lima.A Justiça mandou recolher celulares, fazer perícias, requisitar dados a operadoras e empresas de tecnologia.Em outubro de 2024, a Polícia Federal cumpriu essas ordens.Em novembro, Yuri Rocha foi incluído oficialmente no processo, como parte investigada.E em fevereiro de 2025, dois advogados foram constituídos em sua defesa:Antônio José dos Santos Maia (OAB/CE 15059) e Pedro Augusto Souza Bastos de Almeida (OAB/AL 14398). Ou seja:VEREADOR O SENHOR TEM advogados no processo desde fevereiro.E segundo o artigo 272 do Código de Processo Civil, quando um advogado é habilitado, todos os atos processuais passam a ser de conhecimento legal da parte. É lei. É básico. É incontestável. Então vem a pergunta que o eleitor de Itapajé tem o direito de fazer:como é que um vereador, com advogados atuando há mais de 8 meses, diz que só ouviu falar de um processo por grupo de WhatsApp? A resposta é uma só:O vereador mente. Mente ao vivo. Mente com a intenção de enganar. Quer esconder a gravidade da acusação.Quer transformar um processo oficial da Justiça Eleitoral em “boato de rede social”.Quer deslegitimar uma investigação antes que ela seja julgada.E quer usar a fé — aquilo que é sagrado — como escudo político. Mas não adianta. A verdade está nos autos.E os autos são públicos.Vereador qualquer cidadão pode entrar no site do Tribunal Superior Eleitoral e ver o nome de Yuri Rocha incluído no polo passivo da ação.Com número. Com datas. Com petições. Com decisões. Vamos lembrar a cronologia dos fatos, de forma clara e direta: Setembro de 2024 – A agenda é localizada e entregue à coligação.Setembro – A AIJE é protocolada na Justiça.Outubro – A juíza determina buscas, apreensões, preservação de provas. A Polícia Federal entra em campo.Novembro – Pedido de inclusão de Yuri no processo é aceito.Janeiro de 2025 – Intimações são expedidas.Fevereiro – Advogados de Yuri são oficialmente habilitados.Março a outubro – O processo segue com perícias, ofícios e diligências em andamento. Vereador Não é boato. É processo judicial. É investigação real. É assunto sério. A Justiça investiga um possível crime eleitoral — previsto no artigo 41- A da Lei das Eleições.Se for comprovada a compra de votos, a penalidade é pesada:Cassação do mandato.Inelegibilidade por oito anos. E se o vereador está tranquilo, como diz, por que precisa mentir em público?Por que negar um processo que está avançando, com provas sendo analisadas? O papel da imprensa — e de um editorial como este — não é julgar antecipadamente, mas trazer os fatos que estão nos documentos.E o fato mais inegável de todos é o seguinte: Yuri Rocha mentiu ao vivo. Mente ao dizer que desconhece o processo.Mente ao negar a atuação de seus próprios advogados.Mente ao insinuar que tudo não passa de boatos. Mas o povo de Itapajé não é bobo.VEREADOR, O eleitor sabe quando está sendo enganado. Aqui, a verdade está registrada:O processo existe.O vereador é parte dele.A Justiça está investigando.A Polícia Federal já atuou.E a mentira foi dita, em voz alta, ao vivo e em UMA EMISSORA DA CIDADE. No final, cabe à Justiça julgar o mérito.Mas cabe a nós — imprensa, cidadão, eleitor — não deixar que a desinformação tome o lugar dos fatos. E o Nocaute está aqui pra isso.Pra trazer a verdade com clareza.Pra mostrar o que está escondido atrás de discursos calculados.E pra lembrar a todos — principalmente aos políticos — que mentir ao vivo não apaga documentos nem desfaz provas. Que a Justiça siga seu curso.E que o povo de Itapajé siga informado, com respeito. Porque aqui, O NOCAUTE mentira nenhuma passa batida. SOMOS LOUCOS POR ITAPAJÉ. Nocaute!
IRAPUAN MONTEIRO

Irapuan Da Paz Monteiro, o consagrado comunicador Irapuan Monteiro, é jornalista, radialista e publicitário, filho de José Monteiro Filho e Maria da Paz Monteiro, tendo nascido na cidade de Itapajé. Esteve e ainda está ligado ao setor de comunicação, seja como atuante em emissoras de rádio e assessorias de empresas públicas e privadas e também de políticos, tendo atuado como coordenador de campanhas e apresentador de comícios de deputados e prefeitos. Tem registro de jornalista/radialista desde 1974, com atuação nas emissoras Dragão do Mar, Bandeirantes de São Paulo, Uirapuru, Cidade, Rádio Clube, Cultura de Tocantins, AM do O Povo, Metropolitana e FM Líder de Caucaia. Trabalhou ainda na TV COM Fortaleza (funções de repórter e apresentador). Foi diretor geral da Rádio Iracema, Tempo (Juazeiro), Araripe (Crato), Cachoeira (Solonópole), Casa Blanca (Fortaleza), AM do O Povo, Difusora (Pentecoste), Esperança (Itapipoca), FM Monteiros News (Fortaleza) e TV COM Fortaqleza. No rádio e televsisão foi sempre polivalente; repórter esportivo, polícial, repórter deTV , apresentador , chefe de equipes esportivas e publicitário. Foi assessor de comunicaçao da Federação Cearese de Futebol durante 17 anos , do Ferroviário, do Tiradentes, presidente do Itapajé e foi agraciado com cinco títulos de Melhor e Mais Popular Repórter Esportivo do Estado.
Prefeito transforma má gestão em propaganda e anuncia “14º salário” para professores

Itapajé vive mais um capítulo de incompetência administrativa. Durante festa em comemoração ao Dia dos Professores na Escola Eudes Magalhães, o prefeito Raimundo Nonato Souza Silva, anunciou que todos os professores da rede municipal de ensino receberão um suposto 14º salário. Segundo o gestor, outros servidores também seriam contemplados com o chamado incentivo, em reconhecimento ao trabalho diário que realizam. O que o prefeito tenta vender como mérito é, na realidade, flagrante demonstração de má gestão, falta de planejamento e descaso com os recursos públicos. O que ocorreu efetivamente é simples: sobras do FUNDEB não foram aplicadas durante o exercício. O município não executou integralmente os recursos previstos em lei, deixando de investir no que realmente importa para a educação. Agora, ELE utiliza da situação para criar narrativa política enganosa, transformando um erro contábil em “benefício” para professores. Não existe 14º salário na legislação brasileira para servidores municipais. O que o prefeito anuncia não é reconhecimento, é reaproveitamento de recursos que deveriam ter sido aplicados ao longo do ano. Professores e educadores formados em pedagogia parecem ignorar o que deveria ser óbvio: estão sendo usados como massa de manobra para ocultar a incompetência da gestão. Muitos fingem não perceber a falha contábil para não confrontar a administração. O que deveria ser motivo de crítica é transformado em palco para autopromoção de um gestor incapaz. O “presente” distribuído pelo prefeito é resultado direto de planejamento deficiente, execução parcial e total ausência de responsabilidade fiscal. A repetição dessa prática é preocupante. Prefeitos podem acumular sobras de recursos por má gestão e, em seguida, apresentá-las como benesse aos servidores. Enquanto não houver fiscalização rigorosa do Tribunal de Contas do Estado, não haverá qualquer responsabilização. Nonatinho e Silvandira Mesquita se aproveitam da ignorância técnica dos professores, do desconhecimento da população sobre execução orçamentária e da fragilidade do controle externo para transformarem falhas administrativas em propaganda enganosa. Não há benefício algum. Não há reconhecimento extraordinário. O que existe é desorganização, descaso e exploração da ingenuidade alheia. A gestão do prefeito é marcada por improviso e falta de planejamento estratégico. A comunicação populista mascara a realidade: recursos que deveriam ter sido aplicados durante o ano são agora usados para criar ilusão de valorização. Professores recebem um valor que não é direito, não é gratificação, não é mérito. É apenas sobra de recursos mal administrados. Nonatinho e Silvandira expõem sua incapacidade de liderança. Transformam o erro administrativo em espetáculo midiático. O que deveria ser uma oportunidade para avançar na educação é manipulado como estratégia de marketing político. A incompetência é escancarada: planejamento inexistente, execução parcial de recursos, publicidade enganosa e exploração da ignorância de professores e população. Nocaute!
O Evangelho da Incompetência em Itapajé

O prefeito Raimundo Nonato Souza Silva, o Nonatinho, transformou o governo de Itapajé em um púlpito de conveniência. Abandonou a gestão e abraçou o sermão. A cada crise, troca a prestação de contas por citações bíblicas, o planejamento por orações, o dever administrativo por frases piedosas. Quando faltam resultados, recorre a Deus. Quando sobram críticas, apela à perseguição. O milagre virou política de governo. A encenação é antiga. Publica mensagens religiosas nas redes sociais, emprestadas de padres ou pastores, tentando vestir o figurino de homem injustiçado. O objetivo é sempre o mesmo: transformar incompetência em martírio. A retórica da fé surge como disfarce para o colapso da gestão. O hospital sem transparência, os salários atrasados, as dívidas acumuladas — tudo é empurrado para debaixo do tapete da devoção. Nas redes, o coro dos bajuladores faz o serviço sujo. “Homem de Deus”, “servo fiel”, “abençoado”. Nenhum fala em cobrança, em transparência, em responsabilidade. Nenhum menciona a crise hídrica, as contas sem pagar, o caos na saúde. É um culto de conveniência. A fé virou instrumento de bajulação, e os comissionados se tornaram evangelistas de planilha. A idolatria política substituiu a ética. O altar do poder ganhou fiéis pagos com o dinheiro público. O prefeito prega, mas não governa. O discurso sagrado virou escudo contra a cobrança legítima. As palavras de humildade escondem a arrogância de quem não aceita crítica. O vocabulário religioso serve para maquiar o fracasso e silenciar o debate. Questionar o prefeito é ofender a fé. Cobrar resultados virou pecado. É a teologia do cargo, a religião da conveniência. Em Itapajé, a fé foi sequestrada. Transformaram Deus em selo de campanha. O nome sagrado passou a justificar incompetência e corrupção. O prefeito se apresenta como escolhido, os bajuladores como apóstolos, o cidadão como herege quando exige prestação de contas. A cidade vive sob um governo que usa o manto da religião como cortina para esconder a miséria da administração. A fé verdadeira não se impõe por decreto. Não precisa de marketing nem de rede social. A devoção não se mede por curtidas, mas por conduta. E nenhuma conduta pública é mais cristã do que governar com justiça e transparência. Falar em Deus enquanto se deixa o povo sem salário, sem saúde e sem resposta é blasfêmia política. É o uso indecente do sagrado para legitimar o erro. Itapajé não precisa de um pregador de gabinete. Precisa de um administrador que respeite o dinheiro público, que cumpra contrato, que pague o que deve. A fé do povo é patrimônio espiritual, não moeda de troca. Quando o governante se refugia em versículos para fugir de críticas, confessa sua falência moral. O que se vê é um município ajoelhado diante da própria decadência. Um prefeito de microfone na mão, um exército de bajuladores em coro, e uma cidade sem rumo, repetindo “amém” para o próprio abandono. Em Itapajé, o evangelho é da incompetência, e o templo, da mentira. Não se trata de dinheiro extra nem de um novo benefício, mas de uma correção contábil. É o reflexo de uma gestão que não conseguiu aplicar integralmente o que a lei determina dentro do ano fiscal. A prática política e o equívoco do décimo quarto salário Em Itapajé, o termo décimo quarto salário passou a circular como símbolo de valorização da categoria. No entanto, trata-se de um erro conceitual e jurídico. O pagamento não é décimo quarto, é abono de sobra do Fundeb, uma obrigação legal, não uma benesse da gestão. Os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado do Ceará e o Ministério Público de Contas, têm posição firme: sobras do Fundeb não configuram benefício, são o resultado de má execução orçamentária e devem ser aplicadas exclusivamente para corrigir o percentual mínimo não atingido. O TCE já respondeu consulta da própria Prefeitura de Itapajé sobre a concessão de abonos com sobras do Fundeb, alertando para o uso indevido e para a necessidade de comprovação de cumprimento dos 70 por cento. O que isso revela sobre a gestão O fato de Itapajé encerrar o exercício com sobras logo no primeiro ano de mandato do prefeito Nonatinho indica falha de planejamento orçamentário da Secretaria de Educação. Em vez de aplicar regularmente os recursos ao longo do ano, ajustando folha, contratando e remunerando adequadamente o magistério, o governo termina o ano com valores parados e recorre à fórmula do abono. Essa prática cria um ciclo perverso: transforma obrigação em presente político. Os servidores recebem algo que já lhes pertencia por direito, mas a comunicação oficial tenta vender isso como gesto de generosidade da administração. O que dizem os órgãos de controle Para o TCE, o uso recorrente das sobras não pode se tornar política permanente. O fundo é de execução anual, e sua sobra é exceção, não regra. Quando a mesma situação se repete, isso é indício de falha crônica na gestão da educação. Se houver reincidência, o município pode receber ressalva nas contas, e o gestor pode ser responsabilizado por ineficiência na aplicação de recursos vinculados. Conclusão O décimo quarto salário anunciado pela gestão de Nonatinho e Silvandira Mesquita não é um benefício novo, nem ato de valorização espontânea. É a utilização obrigatória das sobras do Fundeb, que surgem justamente porque a administração não conseguiu aplicar os recursos corretamente durante o ano. Se a prefeitura tivesse executado a lei como manda o artigo 26 da Lei 14.113 de 2020, não haveria sobra, nem abono, nem décimo quarto. O que Itapajé celebra, na prática, não é um prêmio, é o sintoma de uma falha de gestão disfarçada de conquista. Nocaute!
Desigualdades e fragilidades institucionais.

Por que a Verdade Dói na Polarização Política? A polarização política tem se tornado um fenômeno cada vez mais presente em diversas sociedades, especialmente em contextos marcados por desigualdades históricas e fragilidades institucionais. Em meio a esse cenário, a verdade — quando apresentada de forma clara e direta — muitas vezes causa dor, desconforto ou rejeição. Mas por que isso acontece? Três fatores ajudam a compreender esse fenômeno: o analfabetismo político, a falta de empregos e a permanência dos “coronéis” no poder. 1. Analfabetismo Político:Muitas pessoas desconhecem os fundamentos da política, seus direitos e deveres como cidadãos, e acabam facilmente manipuladas por discursos emocionais . Como disse Bertolt Brecht, o pior analfabeto é o analfabeto político. Esse desconhecimento impede a população de questionar narrativas falsas ou distorcidas, e quando a verdade aparece — por meio de dados, investigações ou denúncias — ela é vista como uma ameaça, não como um esclarecimento. A verdade, nesse caso, dói porque desmonta certezas que foram construídas sobre bases frágeis. 2. Falta de Empregos e Desigualdade Social:A carência de oportunidades, somada ao sofrimento causado pela insegurança econômica, gera revolta e desesperança. Em cenários assim, a população busca culpados rápidos e soluções fáceis. Líderes populistas se aproveitam disso para canalizar a frustração contra “inimigos” políticos. A verdade — que muitas vezes revela a complexidade estrutural do desemprego e da pobreza — não é bem-vinda, pois exige reflexão, paciência e ação coletiva. Ela dói porque mostra que o problema não se resume a um partido ou um político, mas a décadas de abandono e políticas públicas mal implementadas. 3. Permanência dos Coronéis no Poder:Em muitos lugares, especialmente no interior do país, o poder ainda é concentrado nas mãos de oligarquias políticas — os chamados “coronéis” — que se perpetuam por meio do controle de recursos, da influência sobre os meios de comunicação locais e da troca de favores. Esses grupos dependem da ignorância política e da pobreza para se manter. Quando a verdade vem à tona — revelando práticas de clientelismo, corrupção e autoritarismo — ela ameaça diretamente esses esquemas de poder. Por isso, é combatida com força, gerando ainda mais polarização. A verdade, nesse contexto, dói porque atinge os alicerces de um sistema viciado.A verdade dói na polarização política porque ela desestabiliza narrativas confortáveis, desmascara interesses ocultos e exige consciência crítica. Dói porque nos obriga a sair da bolha, a enfrentar a realidade e a agir de forma mais responsável. Em um ambiente marcado por analfabetismo político, desigualdade e estruturas de poder arcaicas, a verdade é revolucionária — e, por isso mesmo, tão temida. Nocaute!
CIDADE DE ITAPAJÉ

-Uma cidade marcada pela polarização política A cidade de Itapajé é, sem dúvidas, uma das mais polarizadas politicamente que já conheci. O debate político é constante e se estende por todos os níveis — municipal, estadual e nacional —, estando presente no cotidiano das pessoas, especialmente em espaços públicos como feiras, comércios e bares; (Nego Eliezer, Wilson e Silveira.) Nesse cenário, é comum a atuação dos chamados “cabos eleitorais informais” — indivíduos que ocupam cargos comissionados ou recebem benefícios de políticos locais, e que se dedicam a defender seus superiores com veemência, mesmo que isso signifique distorcer os fatos ou atacar adversários injustamente. São pessoas que, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, acabam sendo utilizadas como instrumentos de propaganda. Ao observar esse contexto, tomei a iniciativa de trazer para Itapajé o programa Nocaute, reconhecido em Fortaleza por sua seriedade e liderança em audiência. A partir das minhas pesquisas e da vivência junto aos debates populares, percebi um padrão preocupante: cidadãos com pouco conhecimento político sendo manipulados por “intelectuais pagos”, figuras que ocupam o papel de formadores de opinião, mas que agem em defesa de interesses próprios ou de seus empregadores. O discurso desses “intelectuais” era prontamente absorvido e reproduzido por pessoas sem acesso a informações de qualidade ou senso crítico mais apurado. Com a chegada do Nocaute, essa realidade começou a mudar. Implantamos um jornalismo comprometido com os fatos, livre de alinhamentos partidários, bajulações ou medo. Nosso objetivo sempre foi um só: mostrar a verdade, custe o que custar. Em apenas oito meses de atuação, já é possível notar mudanças significativas. A população de Itapajé começa a debater política com mais maturidade e responsabilidade. Aos poucos, os personagens conhecidos por manipular a opinião pública — os verdadeiros aproveitadores do sistema — estão sendo desmascarados. Essa transformação é apenas o começo. Seguiremos firmes, fortalecendo a consciência crítica e o jornalismo independente. Nocaute!