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QUANDO A DENÚNCIA GRITA, O PODER TREME

O que vamos dizer agora não é notícia suave, não é comentário frio, não é recado cifrado.É o tipo de denúncia que sacode gabinete, vira estômago de político e faz muito poderoso desligar o rádio agora. Mas aqui é o Nocaute.E aqui, quando a denúncia bate na porta, a gente não fecha a porta e muito menos a janela.A gente acende os refletores. O RELATO — “TOMARAM A MINHA TERRA” Chegou a nossa redação um relato que, se tiver um fiapo de verdade, merece explicação imediata. Segundo a denúncia, Josimar Araújo, morador simples do Mandacaru, viu sua vida virar um nó: dívida apertando, credor pressionando, e sua pequena propriedade — seu único bem — prestes a ir embora. Desesperado, bateu na porta certa?Ou bateu na porta errada? A fonte diz que ele procurou o ex-prefeito de Irauçuba, hoje prefeito de Itapajé. E é aqui, minha gente…É AQUI que a história escurece. De acordo com o relato, o que teria acontecido não foi ajuda — foi negócio. Negócio duro.Negócio frio. Negócio que deixa qualquer trabalhador com a alma arranhada. A denúncia afirma: O político teria quitado a dívida direto com o credor; colocado CINCO MIL reais na mão de Josimar; e levado, como quem pega uma sacola no balcão, a propriedade inteira — avaliada em cerca de CEM MIL REAIS. Cem mil vai, cinco mil vem.E o pobre coitado fica sem ter onde cair vivo. AQUI É O PONTO MAIS IMPORTANTE: É DENÚNCIA, NÃO SENTENÇA. O Nocaute não viu: Estamos lidando com uma acusação, um relato grave, mas unilateral. E justamente por isso, o silêncio da autoridade citada grita mais alto que qualquer sirene. AS PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR E é aqui que o Nocaute pergunta — porque perguntar não é crime: Por que alguém que diz “ajudar” ficaria com o bem de quem está desesperado?Por que assumir a dívida em vez de emprestar o valor?Por que um trabalhador sai com cinco mil e o político sai com cem mil? E a pergunta mais incômoda de todas: Onde está a ética quando o forte negocia com o fraco? Porque, convenhamos: Quando um político leva a terra…E o homem simples leva o prejuízo…A cidade inteira sente o cheiro — e o cheiro não é bom. O NOCAUTE NÃO ACUSA. O NOCAUTE EXIGE. Quem tem cargo público tem dever público.Quem tem poder tem obrigação de transparência.Quem é citado tem o compromisso moral de vir a público e explicar. Se a denúncia é mentira: Mostre documentos.Mostre números. Mostre a versão completa. Se é verdade — ou parcialmente verdade —o povo tem direito de saber como um patrimônio virou pechincha. O que não pode, não deve e não vai acontecer é empurrar essa história para debaixo do tapete. E PARA FECHAR… Aqui é o Nocaute.Aqui ninguém abaixa a cabeça.Aqui ninguém tem medo de politicos.Aqui ninguém faz média com poder. E até que o prefeito fale, explique, prove, esclareça! Estamos a sua disposição prefeito para os esclarecimentos.

PONTE DAS CAEIRAS:

A OBRA QUE NASCE EM MEIO À NEBLINA A Prefeitura de Itapajé anunciou que vai assumir a construção da ponte das Caeiras — uma obra que o DNOCS abandonou, e que estaria ligada a uma emenda do deputado Danilo Forte. Mas aí começa o problema: enquanto a prefeitura fala em “destravar verba”, o DNOCS está no centro de uma investigação pesada da Polícia Federal. A Operação Fake Road expôs um esquema milionário de superfaturamento, obras fantasmas e empresas favorecidas. Mais de R$ 22 milhões podem ter sumido. E adivinha? Tudo envolvendo exatamente esse modelo: emendas parlamentares + DNOCS. Ou seja: a mesma origem de onde teria saído o dinheiro da ponte. Mesmo assim, a prefeitura diz que vai tocar a obra “por administração direta”, sem usar o projeto original do DNOCS, e sem explicar licitação, orçamento, fiscalização ou transparência. É obra feita na confiança — não na técnica. O risco? Itapajé pode acabar carregando no colo um problema federal, virar alvo de questionamentos, gastar dinheiro próprio… e ainda assim não entregar a ponte. Se a verba veio mesmo de emenda de Danilo Forte, o deputado e o DNOCS precisam explicar: onde está o dinheiro? Por que a obra parou? O que há por trás de tudo isso? A população tem direito a algo simples: clareza. Projeto, orçamento, fiscalização, início, meio e fim. Porque  Itapajé está cheio de obras que começam com festa e terminam no esquecimento — ou na polícia. Hoje, a ponte das Caeiras não liga bairro nenhum: liga Itapajé a uma enorme incerteza. E a pergunta que fica é dura: Estamos diante de uma obra de progresso — ou de mais um salto no escuro com dinheiro público? Explicando pra ele que essas obras não tem projetos, não tem a idenficação dos recursos, não tem placas e nem a empresa, por uma razão simples: os recursos vem do orçamento secreto através de dois órgãos, Codevasf e DNOCS, ambos os órgão estão sendo investigados por irregularidades na destinação desses recursos. Itapajé foi transformado num canteiro de obras com recursos do orçamento secreto que agora o STF barrou. : Pra se ter ideia da gravidade da situação foi feita uma reforma no Eudes Magalhães já nessa gestão, mesmo o colégio tendo sido recentementement inaugurado pela ex-prefeita. Qual a necessidade dessa obra de reforma? nenhuma Foi feita pra desovar os recursos do orçamento secreto. prefeito tome muito cuidado com o que você está fazendo, porque se tudo isso for levado a PF para uma investigação o negócio pode acabar muito mal ou pra você ou para o seu deputado ou para ambos. As obras em Itapajé tem recurso que chegam através desses dois órgãos. Emendas de Danilo.

Licitação para kits didáticos em Itapajé:

levanta suspeitas de direcionamento e restrição de competitividade. Silvandira Mesquita já demonstrou inúmeras vezes que não teme prisão. Licitação milionária em Itapajé apresenta indícios de direcionamento e restrição de concorrência: A licitação da Prefeitura de Itapajé para adquirir kits didáticos, estimada em R$ 2,7 milhões de reais, está sob suspeita. Um relatório técnico, produzido por especialista em compras públicas e enviado ao programa Nocaute, aponta graves indícios de direcionamento do processo. Entre as irregularidades destacadas estão: imposição de marca e autor específicos, exigência de ISBN exato, aglutinamento do objeto em lote único e requisitos econômico-financeiros considerados excessivos, capazes de afastar concorrentes. O edital determina que todos os materiais sejam exclusivamente da coleção Cortinas do Saber, do autor Marcos Aurélio, com ISBNs previamente escolhidos. Na prática, isso obriga a compra de obras únicas, limitando o certame a pouquíssimos fornecedores. A justificativa da Prefeitura — “padronização pedagógica” — é considerada fraca, pois não há qualquer parecer técnico que comprove a necessidade dessa exclusividade. Outro ponto crítico é a criação de um lote único, que reúne materiais destinados a diversas faixas etárias. A legislação exige parcelamento quando isso amplia a competitividade, o que não foi demonstrado. O efeito prático, segundo o relatório, é claro: micro e pequenas empresas são excluídas, e o fornecimento tende a se concentrar em um único grupo empresarial. Além disso, o edital impõe índices de liquidez e solvência acima da média para um contrato de baixo risco, além da exigência de capital mínimo. Para os especialistas, esse conjunto de barreiras restringe drasticamente a participação, e não tem amparo técnico. Conclusão do relatório O documento afirma que a soma das exigências cria “um cenário de altíssima concentração e forte suspeita de direcionamento”. Recomenda ainda a revisão imediata do edital, com a retirada de marca, autor e ISBN, divisão do objeto em lotes e redução das exigências financeiras. Caso a Prefeitura insista em manter o certame nas condições atuais, o processo pode ser alvo de impugnações, denúncias em tribunais de contas e até anulação, caso fique comprovado que a competitividade foi comprometida.

A VENDA DA FOLHA E A ILUSÃO DA LIBERDADE FINANCEIRA DO SERVIDOR

Imagine salários de todos os servidores da Prefeitura de Itapajé sendo administrados não por um banco escolhido pelo trabalhador, mas por uma instituição escolhida exclusivamente pela prefeitura — e essa instituição pagando para ter esse privilégio. Isso é exatamente o que ocorre com a chamada “permissão onerosa de uso”, termo técnico que, na prática, significa vender a folha de pagamento municipal por cinco anos para o banco que oferecer mais. O lance mínimo: R$ 1.309.367,00. Ao comprar a folha, o banco vencedor passa a ter exclusividade para abrir e controlar as contas-salário, administrar consignados e concentrar todas as informações financeiras dos servidores. Aqui surge o ponto central: a conta no banco vencedor é obrigatória. Não é escolha, é regra. E mesmo com portabilidade, nada muda na raiz do problema:  A portabilidade só permite transferir o salário depois de cair na conta;  o consignado segue preso ao banco;  o servidor continua cliente compulsório. O edital ainda tenta apresentar como “benefícios” coisas que já são obrigatórias por lei — conta gratuita, portabilidade e atendimento presencial. Ou seja, não existe vantagem nova alguma. A suposta liberdade não elimina o fato de que, na prática, o servidor permanece refém do banco que venceu a licitação. Do outro lado, o banco ganha tudo: lucro garantido com consignados, acesso a dados valiosos, milhares de clientes obrigatórios e cinco anos de controle financeiro do funcionalismo. A prefeitura ganha dinheiro imediato no caixa, uma receita rápida obtida ao transformar um fluxo salarial — que deveria servir apenas ao pagamento do trabalhador — em ativo comercial negociável. O que o servidor ganha? Nada. Pelo contrário: – Perde autonomia; – Perde poder de escolha; – Fica exposto a assédio de crédito; – Permanece dependente de uma instituição que não escolheu; – E continua preso ao sistema mesmo fazendo portabilidade. Embora legal, essa prática não é padrão em gestões municipais. Não é a regra. Muitas prefeituras evitam vender a folha justamente porque isso comercializa a relação entre servidor e administração, reduzindo o trabalhador a moeda de troca financeira. Em Itapajé, a decisão aprofunda um movimento crescente de terceirizações: quando se vende a folha, não se está modernizando — está se abrindo mão de um direito sensível, estratégico e pessoal do servidor. O resultado final é direto:  A prefeitura arrecada,  o banco lucra,  e o servidor perde liberdade. Mesmo com portabilidade, o servidor continua obrigado a manter conta no banco vencedor, sujeito às políticas, falhas, taxas e estratégias de venda dessa instituição. Continua sem poder escolher onde quer receber. Continua sendo cliente por imposição, não por decisão. No fim das contas, o servidor — que deveria ser protegido — se torna mais uma peça nesse jogo financeiro. E a pergunta continua ecoando: por que vender algo que só interessa à prefeitura e ao banco, e não ao trabalhaVereador que evita diálogo”

“José e Maria Monteiro”

Na segunda-feira o coração me aperta,Não posso me esquecer de vocês.A solidão me domina outra vez.Sozinho eu não sou nada,Longe de vocês o mundo pesa mais,E a noite cai sem calma,Traz lembranças que não voltam jamais.                                                                                         Estou sozinho e nem sei onde estou,Será que enlouqueci?Vivo entre loucos, sem amigos,Lá no Céu me deem força,José e Maria, escutem minha oração.Preciso de proteção,Estou sozinho nesse mundo louco,Mas levo vocês no coração.                                                                                                                   Pai e mãe… não sei se esse encontroUm dia vai acontecer.Aqui tudo é saudade,É memória que insiste em doer.Mas sigo firme na esperança,Que um dia eu possa reencontrar,Se Deus quiser, até um dia,A saudade vai se transformar.                                                                                                             Aí no Céu me deem força,José e Maria, escutem minha oração.Preciso de proteção,Faço só mais um perdido nessa imensidão.Estou sozinho nesse mundo louco,Mas levo vocês no coração                                                                                              Amo vocês”

Crise Moral e Estrutural Abala o Conselho Tutelar de Itapajé

Nos últimos dias, além das já conhecidas e amplamente discutidas condições precárias de trabalho e estrutura enfrentadas pelo Conselho Tutelar de Itapajé — tema exposto inclusive em áudios que circularam entre um conselheiro e membros de um grupo de WhatsApp — uma nova crise passou a pairar sobre o órgão. Informações que têm circulado apontam que um conselheiro, supostamente oriundo do distrito de São Tomé, teria se separado da esposa e estaria residindo no próprio prédio do Conselho Tutelar. A situação, por si só já delicada, ganhou contornos mais graves após comentários indicarem que esse mesmo conselheiro seria alvo de denúncias relacionadas ao seu comportamento moral. Segundo essas informações que circulam, o Ministério Público já teria tomado ciência do caso e estaria apurando os fatos. Seria desejável que estivéssemos aqui reivindicando melhores condições de trabalho, estrutura adequada e suporte digno para quem carrega a missão de proteger nossas crianças e adolescentes. Contudo, a gravidade do que vem sendo comentado exige atenção imediata das autoridades, apuração rigorosa e providências compatíveis com a seriedade do tema

CIDADE DE ITAPAJÉ

UMA CIDADE REFÉM DA INCAPACIDADE E DA GANÂNCIA. Itapajé está sendo destruída diante dos nossos olhos e não é por acaso. É por má gestão, descaso absoluto e uma elite política que há décadas parasita a cidade. O povo sofre com desemprego, saúde colapsada, falta de moradia e uma sensação sufocante de abandono. O analfabetismo corrói o futuro do município, mas o analfabetismo político corrói ainda mais: mantém uma máquina velha, podre e viciada no poder, onde os mesmos nomes se revezam para sugar o que resta dos cofres públicos. O que existe em Itapajé não é política , é um sistema de exploração, um circo montado por grupos que tratam a cidade como uma mina pessoal. Gente que só aparece para pedir voto, posar de salvador e depois virar as costas, enquanto enriquece às custas do sofrimento alheio. O atual administrador aprofunda o caos:– Estrangula o comércio com impostos abusivos;– Paralisa a cidade com reformas mal planejadas;– Deixa feirantes sem ter como sobreviver;– E se apoia em associações que deveriam defender a população, mas preferem fatiar dinheiro público nos bastidores. É brutal, é vergonhoso e é revoltante.Itapajé não está apenas sendo mal administrada — está sendo deliberadamente sabotada por quem deveria protegê-la. Se nada mudar, a cidade caminhará para o fracasso.Ela será empurrada e dominada para ele.

Morte de investigado agita bastidores da política de Itapajé e levanta especulações sobre inquérito policial anexado a AIJE.

A política de Itapajé voltou a ganhar contornos tensos após a morte de Francisco Weslley Barbosa Oliveira, conhecido como Miau, um dos nomes citados na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que tramita na 41ª Zona Eleitoral. O novo capítulo surgiu quando a Coligação Amor pelo Itapajé solicitou a juntada de um inquérito policial ao processo, movimento que gerou intensa movimentação nas ruas da cidade. Nos bastidores, comenta-se que esse inquérito poderia ter relação com o assassinato de Miau. A informação não consta oficialmente nos autos, mas a coincidência temporal entre a morte e o pedido de prova emprestada alimenta discussões e teorias EM MENSAGENS PRIVADAS. Miau teve participação ativa na última campanha eleitoral. Circula entre apoiadores e adversários que ele estaria no restaurante Sabor do Chefe, no Beco do Pilão, quando uma agenda com supostas anotações de compra de votos teria sido esquecida por Priscila de Aquino Lima, também investigada na AIJE. Segundo relatos que circulam entre grupos políticos, essa agenda teria sido entregue à coligação da candidata derrotada e protocolada na Justiça Eleitoral, contribuindo para a abertura da investigação. Outro ponto amplamente comentado nas conversas de rua é que Miau teria manifestado intenção de revelar detalhes do suposto esquema de compra de votos. Essa versão, repetida informalmente por moradores, é citada como motivo potencial para sua morte — embora nada disso conste em documentos oficiais. Paralelamente, uma linha especulativa diferente também se espalhou pela cidade: a de que o crime teria motivação passional. Pessoas próximas ao cenário político afirmam que há comentários sobre possível adultério envolvendo um dos candidatos investigados na mesma AIJE e a esposa de Miau. Essa hipótese, assim como todas as demais, é tratada apenas como rumor popular, sem confirmação pública por autoridades policiais. No despacho mais recente, a Justiça Eleitoral determinou somente que a defesa dos investigados e o Ministério Público se manifestem, no prazo de dois dias, sobre o pedido de juntada do inquérito. O documento não esclarece o conteúdo da investigação policial apresentada. Enquanto isso, Itapajé segue mergulhada em conjecturas, cada grupo interpretando a morte de Miau e o inquérito anexado conforme suas próprias leituras e interesses. Até que informações oficiais venham à tona, o caso permanece envolto em versões, especulações e perguntas sem resposta.

O Esporte do Brasileiro, Seja no Estádio ou na Urna

No Brasil, ser fanático não é um desvio; é praticamente um esporte nacional. E não importa se o objeto da idolatria veste chuteiras ou terno e gravata: a lógica é a mesma. Torcedores de futebol e eleitores apaixonados por certos políticos têm mais em comum do que gostariam de admitir — embora admitir qualquer coisa já seja pedir demais para quem acredita que seu “líder” ou seu “time” jamais erra. O torcedor fanático, por exemplo, é aquele que assiste a um 5×0 contra seu time e ainda assim sai do estádio dizendo que “foi só um dia ruim” ou que “a arbitragem está comprada”. Do outro lado, o eleitor fanático faz praticamente a mesma coisa: mesmo diante das maiores contradições, continua repetindo que seu político é um injustiçado, um gênio incompreendido ou um herói perseguido. O pacote é idêntico: incapacidade de reconhecer falhas e talento extraordinário para inventar desculpas criativas. E o motivo disso é simples: tanto o time quanto o político favorito funcionam como extensão da própria personalidade do fã. Criticar o ídolo é criticar o indivíduo — e ninguém quer estragar a própria autoestima. Assim, é muito mais fácil transformar qualquer opinião contrária em ameaça e entrar automaticamente no modo guerra. Afinal, todo mundo sabe que a vida fica mais emocionante quando existe um “inimigo” claro a combater, seja ele o time rival ou o eleitor da esquina. O mais divertido, porém, é observar como ambos os grupos constroem narrativas épicas. Torcedores revivem partidas de 20 anos atrás como se fossem feitos heroicos da humanidade; eleitores recontam discursos de campanha como se fossem textos sagrados. No fim das contas, o importante é manter viva a mitologia — porque sem um pouco de fantasia, a realidade seria dura demais para encarar. Em resumo, torcedores e eleitores fanáticos seguem o mesmo roteiro: defendem cegamente, brigam apaixonadamente e têm uma fé inabalável na sua “causa”, mesmo que a causa não faça muito sentido. A única diferença é o local do espetáculo: uns escolhem a arquibancada, outros a urna. Mas, na prática, tudo funciona como um grande campeonato onde o prêmio é… continuar discutindo eternamente.

Itapajé cidade adormecida.

ITAPAJÉ, ACORDE ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO. Povo de Itapajé, há momentos na história em que o silêncio de uma cidade fala mais alto do que os gritos de qualquer político. E, hoje, o que se escuta é o barulho ensurdecedor da apatia — uma espécie de COMA social, uma sonolência coletiva que impede nossa gente de perceber o óbvio: Itapajé está sendo administrada por quem não vive o nosso dia a dia, não sente nossos problemas, não enfrenta nossas ruas, nossas filas, nossas dores. Um gestor que aparece apenas quando pode, porque também se dedica a outra cidade, não conhece o calor do nosso povo, não entende a urgência dos nossos desafios e não compartilha da responsabilidade de acordar todos os dias com o futuro de Itapajé no peito.A pergunta é:até quando vamos aceitar ser conduzidos por mãos que não estão aqui?Até quando vamos permitir que a nossa cidade seja tratada como extensão, como segundo plano, como algo que pode ser administrado à distância, entre viagens e compromissos em outro município? Itapajé merece mais.Merece ser vista, ouvida, cuidada, respeitada.Merece gestores presentes, que pisem neste chão, que sintam o impacto de cada decisão que tomam, que acompanhem de perto as consequências da própria administração. Mas nada disso será possível enquanto a população permanecer anestesiada, como se o destino da cidade fosse algo que acontece por acaso — e não algo que depende diretamente de nós. Cidade adormecida não muda.Cidade desperta exige, cobra, questiona, escolhe, transforma. É hora de abrir os olhos.É hora de recuperar a consciência.É hora de lembrar que Itapajé tem dono — e o dono não é o político da vez, nem o administrador que vem quando pode.O dono é você. É cada morador. É a soma da nossa voz. Se o povo continua inerte, nada muda.Mas quando o povo desperta, nada segura. Nocaute!