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Itapajé vive mais um capítulo de incompetência administrativa. Durante festa em comemoração ao Dia dos Professores na Escola Eudes Magalhães, o prefeito Raimundo Nonato Souza Silva, anunciou que todos os professores da rede municipal de ensino receberão um suposto 14º salário.

Segundo o gestor, outros servidores também seriam contemplados com o chamado incentivo, em reconhecimento ao trabalho diário que realizam. O que o prefeito tenta vender como mérito é, na realidade, flagrante demonstração de má gestão, falta de planejamento e descaso com os recursos públicos.

O que ocorreu efetivamente é simples: sobras do FUNDEB não foram aplicadas durante o exercício. O município não executou integralmente os recursos previstos em lei, deixando de investir no que realmente importa para a educação.

Agora, ELE utiliza da situação para criar narrativa política enganosa, transformando um erro contábil em “benefício” para professores. Não existe 14º salário na legislação brasileira para servidores municipais. O que o prefeito anuncia não é reconhecimento, é reaproveitamento de recursos que deveriam ter sido aplicados ao longo do ano.

Professores e educadores formados em pedagogia parecem ignorar o que deveria ser óbvio: estão sendo usados como massa de manobra para ocultar a incompetência da gestão. Muitos fingem não perceber a falha contábil para não confrontar a administração. O que deveria ser motivo de crítica é transformado em palco para autopromoção de um gestor incapaz.

O “presente” distribuído pelo prefeito é resultado direto de planejamento deficiente, execução parcial e total ausência de responsabilidade fiscal.

A repetição dessa prática é preocupante. Prefeitos podem acumular sobras de recursos por má gestão e, em seguida, apresentá-las como benesse aos servidores. Enquanto não houver fiscalização rigorosa do Tribunal de Contas do Estado, não haverá qualquer responsabilização.

Nonatinho e Silvandira Mesquita se aproveitam da ignorância técnica dos professores, do desconhecimento da população sobre execução orçamentária e da fragilidade do controle externo para transformarem falhas administrativas em propaganda enganosa.

Não há benefício algum. Não há reconhecimento extraordinário. O que existe é desorganização, descaso e exploração da ingenuidade alheia. A gestão do prefeito é marcada por improviso e falta de planejamento estratégico. A comunicação populista mascara a realidade: recursos que deveriam ter sido aplicados durante o ano são agora usados para criar ilusão de valorização. Professores recebem um valor que não é direito, não é gratificação, não é mérito. É apenas sobra de recursos mal administrados.

Nonatinho e Silvandira expõem sua incapacidade de liderança. Transformam o erro administrativo em espetáculo midiático. O que deveria ser uma oportunidade para avançar na educação é manipulado como estratégia de marketing político. A incompetência é escancarada: planejamento inexistente, execução parcial de recursos, publicidade enganosa e exploração da ignorância de professores e população.

Nocaute!

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