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O vereador que mentiu ao vivo –

A verdade sobre o processo contra Yuri Rocha.

Senhoras e senhores ouvintes,
Amigos de Itapajé e região,
Bom dia, mas bom dia mesmo.

Hoje, o Nocaute entra em tatame pra defender aquilo que é essencial em qualquer democracia: a verdade dos fatos.
Porque quando a mentira ocupa o microfone, o silêncio vira cumplicidade. E aqui, no NOCAUTE ninguém vai se calar diante do que é grave.

Vamos direto ao ponto:
O vereador Yuri Farias Rocha mentiu publicamente nos microfones da rede Globo de Itapajé.
Mentiu ao dizer que não sabe de processo nenhum.
Mentiu ao afirmar que nunca foi intimado.
Mentiu ao fingir surpresa com documentos que ele — e seus advogados — já conhecem há meses.

Durante entrevista concedida ontem a uma emissora do município, o vereador disse, com todas as letras:

“Nunca fui intimado. Nunca recebi nada oficialmente. Só sei por causa de grupos de WhatsApp. Recebi uns PDFs mas não sei se é verídico.”

E ainda tentou dar um ar de tranquilidade, dizendo:

“Minha campanha foi entregue nas mãos de Deus.”

Senhoras e senhores ouvintes,
Não se trata aqui de fé.
Fé é algo sagrado.
O que está em jogo é a responsabilidade pública de um representante eleito, que agora tenta se fazer de desinformado pra escapar de uma acusação muito séria.

O que Yuri Rocha tenta negar é uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral — a famosa AIJE — que existe, tem número, tramita na Justiça Eleitoral de Itapajé desde setembro de 2024, e investiga compra de votos durante a campanha eleitoral.

O processo é o de número 0600750-13.2024.6.06.0041.
Foi protocolado pela coligação Amor pelo Itapajé.
E tem como foco o grupo político de prefeito, aliado direto de Yuri.
A acusação é clara: captação ilícita de sufrágio, o nome técnico pra compra de votos.

E não é denúncia vazia.
Há provas, há documentos, há apreensões feitas pela Polícia Federal, autorizadas por decisão da juíza eleitoral da 41ª Zona.

Quer saber do que se trata?

Uma agenda física foi apreendida — com nomes de eleitores, telefones e anotações de valores entregues.
Essa agenda está ligada à coordenadora de campanha Priscila Aquino Lima.
A Justiça mandou recolher celulares, fazer perícias, requisitar dados a operadoras e empresas de tecnologia.
Em outubro de 2024, a Polícia Federal cumpriu essas ordens.
Em novembro, Yuri Rocha foi incluído oficialmente no processo, como parte investigada.
E em fevereiro de 2025, dois advogados foram constituídos em sua defesa:
Antônio José dos Santos Maia (OAB/CE 15059) e Pedro Augusto Souza Bastos de Almeida (OAB/AL 14398).

Ou seja:
VEREADOR O SENHOR TEM advogados no processo desde fevereiro.
E segundo o artigo 272 do Código de Processo Civil, quando um advogado é habilitado, todos os atos processuais passam a ser de conhecimento legal da parte.

É lei. É básico. É incontestável.

Então vem a pergunta que o eleitor de Itapajé tem o direito de fazer:
como é que um vereador, com advogados atuando há mais de 8 meses, diz que só ouviu falar de um processo por grupo de WhatsApp?

A resposta é uma só:
O vereador   mente. Mente ao vivo. Mente com a intenção de enganar.

Quer esconder a gravidade da acusação.
Quer transformar um processo oficial da Justiça Eleitoral em “boato de rede social”.
Quer deslegitimar uma investigação antes que ela seja julgada.
E quer usar a fé — aquilo que é sagrado — como escudo político.

Mas não adianta.

A verdade está nos autos.
E os autos são públicos.
Vereador qualquer cidadão pode entrar no site do Tribunal Superior Eleitoral e ver o nome de Yuri Rocha incluído no polo passivo da ação.
Com número. Com datas. Com petições. Com decisões.

Vamos lembrar a cronologia dos fatos, de forma clara e direta:

Setembro de 2024 – A agenda é localizada e entregue à coligação.
Setembro – A AIJE é protocolada na Justiça.
Outubro – A juíza determina buscas, apreensões, preservação de provas. A Polícia Federal entra em campo.
Novembro – Pedido de inclusão de Yuri no processo é aceito.
Janeiro de 2025 – Intimações são expedidas.
Fevereiro – Advogados de Yuri são oficialmente habilitados.
Março a outubro – O processo segue com perícias, ofícios e diligências em andamento.

Vereador Não é boato. É processo judicial. É investigação real. É assunto sério.

A Justiça investiga um possível crime eleitoral — previsto no artigo 41- A da Lei das Eleições.
Se for comprovada a compra de votos, a penalidade é pesada:
Cassação do mandato.
Inelegibilidade por oito anos.

E se o vereador está tranquilo, como diz, por que precisa mentir em público?
Por que negar um processo que está avançando, com provas sendo analisadas?

O papel da imprensa — e de um editorial como este — não é julgar antecipadamente, mas trazer os fatos que estão nos documentos.
E o fato mais inegável de todos é o seguinte:

Yuri Rocha mentiu ao vivo.

Mente ao dizer que desconhece o processo.
Mente ao negar a atuação de seus próprios advogados.
Mente ao insinuar que tudo não passa de boatos.

Mas o povo de Itapajé não é bobo.
VEREADOR, O eleitor sabe quando está sendo enganado.

Aqui, a verdade está registrada:
O processo existe.
O vereador é parte dele.
A Justiça está investigando.
A Polícia Federal já atuou.
E a mentira foi dita, em voz alta, ao vivo e em UMA EMISSORA DA CIDADE.

No final, cabe à Justiça julgar o mérito.
Mas cabe a nós — imprensa, cidadão, eleitor — não deixar que a desinformação tome o lugar dos fatos.

E o Nocaute está aqui pra isso.
Pra trazer a verdade com clareza.
Pra mostrar o que está escondido atrás de discursos calculados.
E pra lembrar a todos — principalmente aos políticos — que mentir ao vivo não apaga documentos nem desfaz provas.

Que a Justiça siga seu curso.
E que o povo de Itapajé siga informado, com respeito.

Porque aqui, O NOCAUTE mentira nenhuma passa batida.

SOMOS LOUCOS POR ITAPAJÉ.

Nocaute!

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